"Quando algum
pedagogo fala em problematizar algo, ele está afirmando que vai reduzir esse
algo a coisa nenhuma" (Percival Puggina)
Essa tradição de “problematizar”
o status quo é antiga. Corresponde à estratégia do chamado marxismo cultural, o
qual passou a florescer quando os comunistas se deram conta de que a teoria
econômica de Marx era furada. Então eles viraram o Marx de ponta a cabeça e
passaram a fazer a guerra ideológica, problematizando os valores da nossa
Civilização e fazendo lavagem cerebral nas nossas criancinhas. Um belo livro
que caracteriza os podres do marxismo cultural com precisão e fina ironia é ¨¨Fools, frauds, and firebans: Thnikers of the New Left" de Roger Scruton.
Essa porcaria de “problematização”
está sendo oficializada agoras nos parâmetros curriculares propostos pelo MEC.
Nas aulas de História, por exemplo, eles querem sair do “Eurocentrismo” e
estudar apenas as Culturas Ameríndia e Africana (Marco Antonio Villa, Maro Filósofo).
Um bom antídoto
contra essa porcaria toda é o livro “Civlização. Ocidente vs. Oriente”, de Niall
Ferguson.
Niall Ferguson é um
escocês muito doido, que virou professor de História em Harvard. Ele
ficou famoso,um verdadeiro historiador pop, através de um conjunto de séries que
fez para a BBC, acompanhadas de livros porretas, entre os quais "Império" e "Colosso". Lendo Império dá prá ficar anglófilo, apesar de o livro ter sido escrito por um escocês. Lendo Colosso dá pra entender porque os EUA nunca quiseram virar um Império. Esse é o drama deles.
Os babacas do MEC
querem que a as nossas crianças ignorem todo o nosso legado cultural e passem a
se inspirar em culturas da Idade da Pedra. Para ter uma idéia do que os nossos
descendentes vão perder, basta ler o livro ou ver a série da BBC sobre a
Civlização. Os cretinos ficam falando em “Colonialismo”, “Imperialismo” etc.
Tudo isso não passa de desculpas pelo próprio fracasso.
Segundo a análise
feita pelo Ferguson, o sucesso da Civilização Ocidental se deve a seis killer
apps: Competição, Ciência, Propriedade, Medicina, Consumo e Trabalho. O resto é
mi mi mi. Ou seja: livre mercado, ciência e ética do trabalho.
A pergunta que ele
coloca é: “Será que nós somos a geração que vai ver tudo isso ruir, assim como
o Império Romano ruiu no Século V?” Pode ser que sim, pode ser que não. A
verdade é que se ficarmos “problematizando” e desavalorizarmos o nosso legado
cultural, a vaca vai pro brejo mais rapidamente.
Civilization: The West and the Rest
BBC Series by Niall Ferguson
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